Lira promete ser uma pedra no sapato do governo Lula

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), mostrou que, na briga por poder com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não está disposto a dar folga ao governo. A prova ocorreu nessa segunda-feira, 27. 

Tido como aliado por alguns governistas, Lira avisou que só abre mão do rito alternativo, defendido por ele para a tramitação de medidas provisórias (MPs), se os deputados forem maioria, nem que isso signifique a possibilidade da perda de validade de alguns textos considerados prioritários para o governo.

É o caso da MP que prevê a criação do novo Bolsa Família, de R$ 600,00. Ainda que o valor já tenha sido depositado nas contas das famílias beneficiadas, é preciso que o Congresso Nacional sacramente a medida em até 120 dias, a fim de que não perca a validade. 

Ainda há tempo para isso, já que a MP vence só em 30 de abril. Mas, com o impasse entre os comandantes dos parlamentos, uma derrota do governo antes mesmo de a MP ser colocada em votação não é descartada.

Com informações do Congresso em Foco

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